Olavo dirigiu-se ao banheiro, ao retirar das vestes
seu membro para urinar sentiu uma textura estranha em seu órgão, o pior surgiu
quando abaixou a cabeça, meia dúzia de pequenas folhas esverdeadas brotavam de
sua região intima, o tronco peniano assemelhava-se á um galho de árvore,
desesperado desceu a escada.
– Amor, as chaves do carro. Eu vou para o
hospital!
– O que foi querido?
– As chaves, rápido! Preciso ir ao médico,
meu pênis, ele está virando um galho de árvore.
– O quê?
Olavo abaixo as roupas, mostrou para Candinha,
que de súbito desmaiou.
– Candinha, acorda! Acorda querida!
Ao recobrar os sentidos, no ímpeto da situação, a
esposa afastou-se do marido. – O que é isso? Disse ela.
– Calma meu bem! Tudo vai ficar bem! Disse
ele, tentando aproximar-se da esposa. Foi quando observou que dos ouvidos de
Candinha germinavam folhas e a ponta de um galho.
– Amor você também. Está nascendo uma árvore
em você!
Não deu tempo para ela entender o que acontecia,
pois o pequenino Gu entrou na cozinha.
– Mamãe, papai, "oia"!
Os dedos do menino agora eram uma dezena de galhos
e folhas.
– Filho, meu Deus! Disse Candinha
abraçando-o.
Sem compreender o que acontecia atônitos, ouviram
um chamado vindo do lado de fora da casa.
– Atenção todos os moradores, mantenham a
calma e não saíam de casa! Isso e uma ordem! Mantenha a calma! Permaneçam
em suas casas, estamos aqui para ajudá-los.
Olavo olhou pela janela, o som vinha do veículo
militar, junto ao automóvel, centenas de homens vestidos com roupas anti
radioativas e outras parafernálias, espiou acima, vindo do horizonte, uma
mancha escura tingia o céu, imediatamente lembrou-se da usina nuclear, foi
quando Bulmer, o cachorro, entrou no recinto, a família incrédula olhando para
o animal, no lugar da pata traseira esquerda um pé humano crescia.
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