quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Poesia - Gotas

Não gosto quando choro
E a chuva começa a cair
Parece uma tentativa inútil
Das nuvens cinzentas
Serem solidárias
Aos meus olhos vermelhos
É inútil porque
Gotas de chuva
Apenas caem
Já gotas de lágrimas
Caem e doem

Fabiano Sorbara
30/12/2015

domingo, 6 de dezembro de 2015

sábado, 28 de novembro de 2015

Série Copos de Leite


Óleo sobre Tela 
Dimensões 50 x 60







terça-feira, 3 de novembro de 2015

Arte Digital - Digital Art

No Muro e Na Pele

No Muro e Na Pele é uma série que une duas manifestações artísticas distintas, o colorido e a originalidade do grafite, a representação e as linhas das tatuagens tribais, compondo assim uma outra manifestação artística, a arte digital, plataforma da qual tenho explorado em meu trabalho.








segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Poesia - Desnudo

Desnuda te com palavras febris
entre línguas maliciosas
Desnuda te com olhares selvagens
de pupilas apelativas
Desnuda te com o aroma úmido
da carne faminta por sensações
Desnuda te com a incandescente
indecência da paixão arrebatadora
Desnuda te em desejos de almas
perdidas em fantasias cruas
Desnuda te com a sincera liberdade
da essência pecaminosa dos humanos
Desnuda te com meu indomável amor,
pois meu coração já desnudou se por ti

domingo, 25 de outubro de 2015

Paisagem Rural - Contryside


                        Óleo sobre Tela
                          Oil on Cangas
                                30 x 40

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Série Antigos Traços - Bailarinas

Nesta série de pequenos quadros eu retorno a uma fase inicial de minha carreira artística, comecei com desenhos feitos através de canetas esferográficas, sempre poetas, e papéis variados, as criações eram simples, traços trêmulos e marcados pela força da minha mão, agora transfiro das canetas para as tintas e dos papéis para as telas a simplicidade dos antigos traços somando poucas cores nas composições das obras, inaugurando assim uma nova fase em minha arte.




quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Poesia - Náufrago da Vida

Meus sentimentos conseguem
ultrapassar as fronteiras dessa ilha

Meus sonhos conseguem
transcender as barreiras dessa ilha

Meus pensamentos conseguem
exceder os limites dessa ilha

Eu só deixarei essa ilha
quando concluir o ciclo da vida

Meu corpo é a extraordinária ilha
que minha imortal alma habita...  

domingo, 9 de agosto de 2015

Fachadas de Burano - Facades of Burano


                          Óleo sobre Tela 
                            Oil on Canvas 
                                  10 x15

Poesia - Cicatrizes

Tatuado na carne
desenhos feitos pelo tempo;
cicatrizes!
Marcas que simbolizam
passagens da vida.

As piores cicatrizes
não são aquelas da carne,
são aquelas
tatuadas na alma.

Todos temos cicatrizes,
sejam elas,
feitas na carne ou na alma.

Eu,
tenho ambas!

Lamentavelmente.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Poesia - Brinque Menina

Brinque menina!
Brinque com alegres fantasias,
seja princesa em palácios de cristais.

Brinque com a farta inventividade,
seja sereia no reino das pérolas mágicas.

Brinque com o rico faz-de-conta,
seja fada reluzente que colore o céu.

Brinque menina!
Antes que o malévolo tempo
leve seus dias de cativa infância.

Para Laura Sorbara

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Poesia - Toda

Toda lágrima
É bem vinda
Quando o
Choro é de alegria

Toda morte
É agradável
Quando se morre
De dar risadas

Toda Fome
É impulsiva
Quando se está
Faminto por amor

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Quarenta Anos

Passa tão rápido, o tempo tem asas e voa, te leva junto, você nem percebe, pelo menos eu não percebi até hoje quando acordei, com agora quarenta anos completos.
Tal constatação retumbou em meus reflexivos pensamentos, quarenta anos! Assim comecei a recordar meu passado, as inúmeras batalhas, ou melhor, as épicas batalhas em que bravamente lutei, motivado somente por uma conquista, a busca por uma medalha de ouro chamada viver, depois de muitas lutas eu venci, venci todas as enfermas guerras que castigaram meu corpo e com louvor a tão desejada medalha agora brilha na sequencia da minha vida, também vivenciei épocas das mais puras das alegrias, foram incontáveis e espontâneos sorrisos, intensos e emotivos abraços, apreciei cada um dos saudáveis momentos e garanto que todos foram inesquecíveis.
Nessa minha breve jornada aprendi e estou aprendendo infinidades de lições, cada qual com o seu grau de importância, com o conhecimento adquirido moldei e continuo moldando o meu interior, o espirito que existe em mim amadurece a cada novo dia.
Quero dizer que só tenho a agradecer por todos esses anos, agradeço a Deus por me deixar seguir a trilha da vida e ter a sempre prazerosa felicidade que encontro ao longo do caminho, agradeço por ter uma bela e formidável família e sentir o amor que nutre o meu ser e me faz emanar mais amor, agradeço aos meus amigos pelos bons e grandes momentos que passamos e todos aqueles que de alguma maneira fizeram parte desta minha aventura, enfim agradeço simplesmente por ter este presente, a vida, não sei nada sobre meu futuro, quantas alegrias terei ou quantas guerras enfrentarei, só sei que é ótimo acordar e ter quarenta anos!

Dedico este texto a meu pai e minha mãe.

Os Cinco Elementos - The Five Elements

Arte Digital - Digital Art


                              Madeira - Wood


                              Fogo - Fire


                              Terra - Earth 


                              Metal - Metal 


                              Água - Water 

Obra inspirada na Teoria dos Cinco Elementos. 
Work inspired by the Theory of the Five Elements. 

Série Flores - Flowers Series

Arte Digital - Digital Art

            Composição I - Composition I

     
            Composição II - Composition II
         

            Composição III - Composition III


            Composição IV - Composition IV


            Composição V - Composition V


domingo, 26 de abril de 2015

Poesia - Dizer

Vá embora!
Pensei em dizer
e não disse,
mas meus
olhos disseram
o que minha boca
não quis dizer.
E sem dizer
palavra alguma
você foi embora,
sem ao menos
me dizer adeus.

domingo, 19 de abril de 2015

Poesia - Declaração de Bens ao Imposto de Renda

Família
Amor
Zelo

Amigos
Futebol
Abraços

Mulheres
Paixões
Beijos

Saúde
Paz

Sonhos
Escolhas
Conquistas

Liberdade
Sabedoria
Poesias

Sorrisos
Felicidade
Vida, vida, vida

Morde essa Leão!


domingo, 5 de abril de 2015

Poesia - O Bailar das Borboletas

Não tenha medo
do bailar das borboletas,
pois elas dançam
com a música da vida
rumo ao futuro, a liberdade
a esse desconhecido mundo nosso.
Agora como uma borboleta
dance com suas lindas asas
pelo céu azul que se abre
a este novo e promissor horizonte,
baile bravamente e conquiste
a sua liberdade, o seu futuro,
escute a música da vida
e não tenha medo.

Para Larissa Sorbara
Parabéns pelos seus quinze anos!

sábado, 28 de março de 2015

Poesia - Teia

Na frágil teia, vida e morte!

Para a mosca é morte
para a aranha é vida.

Para o besouro é morte
para a aranha é vida.

Para o grilo é morte
para a aranha é vida.

Para o pássaro (que come a aranha) é vida
agora para a aranha...

Na frágil teia, morte e vida!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Poesia - Tartarugas

O caminhar
das tartarugas
é tão plácido
liberto, vagaroso,
leves passos
que ludibriam
dias e noites.
E nós, bobos homens,
apressadamente corremos,
sempre atrasados,
sempre estressados,
tendo o tempo
como inimigo
a ser combatido.
O certo é que
deveríamos ser
como as tartarugas,
avançar com
morosos passos
burlando os minutos
da nossa breve existência.


sábado, 21 de março de 2015

Arte Digital - Digital Art

Série Invasões - Invasions Series


Posse -Possession


Domínio - Domination


Ocupação - Occupation

sexta-feira, 20 de março de 2015

Poesia - Conservo

Conservo o otimismo
ao lado do sol,
a fé na luz do firmamento.

Conservo os sonhos
ao pé do arco-íris,
a felicidade em notas musicais.

Conservo a sabedoria
entre os cabelos brancos,
a paz em mãos limpas.

Conservo a amizade
em um cofre dourado,
o amor em laços vermelhos.

Conservo a vida
nos galhos das arvores,
e a imaginação solta em poesias.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Poesia - Névoa e Lobos

Densa é a névoa
na estrada dos pensamentos.

Da floresta lobos saltam
junto a antigos medos.

Sob os pés, terra, pedras, musgo,
o questionamento e a indecisão!

Para onde ir? Sempre adiante?
Voltar para trás? Ficar ali empacado?

Seguir em frente é melhor,
pois a névoa na estrada se dissipa
e os lobos retornam a floresta!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Poesia - Lata

A lata está vazia...

... o menino a vê
imagina-a como
- bola em seus pés

... a dona de casa a vê
imagina-a como
- vaso para flores

... o artesão a vê
imagina-a como
- mirabolante escultura

... o catador de reciclagem a vê
imagina-a como
- almoço para família

... a lata não está vazia

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Poesia - Meu Inferno

Você faz do
meu inferno
teu paraíso,
e só no
meu inferno
atinei
que o anjo
que  tanto
amei, morreu,
virou demônio
e agora habita
num paraíso
que para mim
é meu inferno.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Orquídea - Orchid


Reprodução
Óleo sobre Tela
Reproduction
Oil on Canvas
30x40

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Poesia - Debaixo de Uma Sacada

Crisântemo venho chorar
em suas pétalas!
Meu coração está ferido,
sou um pobre Cravo
atingido pelos espinhos
de minha amada.
Crisântemo eu briguei com a Rosa!

Hortênsia venho chorar
em suas pétalas!
Meu coração está despedaçado,
sou uma triste Rosa
machucada pela flor
que tanto amo.
Hortênsia eu briguei com o Cravo!

De repente uma cantiga
de minha longínqua infância
ecoou em minhas lembranças!
O cravo brigou com a rosa...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Carpas - Carps


Óleo sobre Tela
Oil on Canvas
20x40

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Poesia - Jaz

Jaz aqui o tempo, que não volta!
O que ficou pra trás
agora está perdido,
e o que não foi feito, nunca se fará.
Jaz aqui o fim, a morte!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Poesia - Papel

Antes brincava o menino,
em uma divertida batalha
com suas bolinhas de papel.
Antes brincava o menino,
por verdes mares imaginários
com seu barquinho de papel.
Antes brincava o menino,
por céus azuis fantasiosos
com seu aviãozinho de papel.
Agora brinca o homem,
de poetizar suas quimeras
em pedaços de papel.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Texto - Aquela Manhã

Era uma daquelas manhãs em que o sol se despiu para o céu, os pássaros cantavam hinos em tributos a natureza. Acordei com uma graciosa sensação impressa em minha alma, uma paz de espírito dominou meu ser. Ali ao meu lado, estava ela, minha paixão. Meus olhos, mais uma vez contemplaram os irretocáveis contornos do corpo daquela linda mulher, que suavemente ainda adormecia sobre a cama.
Como eu me senti feliz!
Aquela manhã antes de ir embora, deixei sobre a cama uma rosa vermelha repousada no travesseiro junto com um singelo bilhete, escrevi apenas uma simples frase que resumia o meu mais intenso sentimento.
“Hoje descobri o que é amar!”

Poesia - Gastei

Gastei meu olhar
nas paisagens das tuas belezas.
Gastei minha língua
nas águas mornas de seus recantos.
Gastei minhas mãos
no horizonte inquieto do seu corpo.
Gastei meu suor
para saciar essa nossa louca vontade.
Gastei meu coração
por te amar assim de verdade.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Poesia - Paredes Brancas

Meu mundo é feito
por paredes brancas,
sou um triste prisioneiro
em um leito inóspito.
Aqui o tempo não passa!
É só esperar e pensar.
Um eterno e lento ciclo.
É só pensar e esperar.
Aqui o tempo não passa!
Em um leito inóspito
sou um triste prisioneiro.
Por paredes brancas
meu mundo é feito.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Poesia - Aqui

Eu só sei
que aqui estou.
Não sei
porque vim,
e digo, tão cedo
não irei partir!
Eu só sei
que aqui estou.
E meu desejo
é aqui ficar,
porque aqui
em paz estou!